FAMÍLIA, ESCOLA E A GRIPE H1N1

Com o surgimento da gripe H1N1, reacende a reflexão do quanto os vários segmentos da sociedade estão interligados e do quanto uns dependem dos outros.
O prolongamento do recesso escolar fez as famílias se depararem com a problemática de onde deixar as crianças para irem trabalhar. Confirmando que a escola não cumpre apenas o papel de desenvolver a educação formal das crianças, mas também o de cuidar.
Os pais ao deixarem seus filhos na escola sabem que os profissionais estão preparados para atender as crianças de forma integral, inclusive, para algumas realidades, garantindo a alimentação das crianças. Isto no dia-a-dia passa despercebido e só permite a reflexão quando episódios como o que estamos vivendo com a gripe mexe com o funcionamento das famílias. Então, é possível perceber que precisamos uns dos outros e que a parceria entre escola e família, vai muito além da necessidade da participação dos Pais em reuniões, eventos ou conselhos escolares.
A gripe A(H1N1) desacomodou as famílias e as escolas. Inicio falando nos cuidados básicos de higiene que devem ser seguidos por todos e intensificados nas escolas devido ao número de pessoas que circulam no mesmo ambiente. Depois, da necessidade do olhar atento dos educadores aos alunos e às condições de saúde em que se encontram, pois crianças com sinais de resfriado, coriza, febre e tosse não devem ficar na escola. E os pais terão que ser compreensivos, pois meses atrás esses sintomas não eram motivos para não levar o filho à escola. E com isto, os resfriados ocorriam em série, pois uns contaminavam os outros.
Educação, saúde e qualidade de vida requerem uma ação integrada da sociedade como um todo continuamente, e não apenas em tempos de pandemias, pois é desta ação coletiva que todos se beneficiarão.
Que esta postura assumida agora não se perca, que família e escola se reforcem, ampliando o espaço do diálogo, da transparência nas ações. Que percebam o quanto são dependentes e que alarguem a parceria para outras iniciativas.